Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O meu Bobby continua operacional.
Já perdi a conta ao número de vezes que me sugeriram substituí-lo.
Mas porquê? Se continua a funcionar?
Hoje foi mais um dia se mini reparações.
Na minha casa, há 3 coisas que não podem faltar: super cola, fita adesiva "mole" e fita adesiva "dura".
Não faço ideia como se chamam as fitas adesivas. : )
Com a cola adesiva maleável, consegui criar uma boa adesão ao tubo, que depois foi reforçada com a fita adesiva mais dura.
Feito!
Para este, não poderia accionar a garantia porque o deixei cair ao chão e, por isso, o botão direito deixou de funcionar.
Mal o abri, caiu uma peça partida
Não demorei até descobrir o local do crime.
Super cola 3 e problema resolvido (parece publicidade, mas não é).
Demorei mais tempo a montar novamente o rato, porque os componentes tinham de estar bem alinhados.
Mais uma poupança e mais um produto electrónico que não foi para o electrão.
Finalmente levei o grelhador para reparar porque... confinamento.
Custo da reparação: 23 €
Custo do grelhador, usado, há 2 anos: 25 € (ou 20€ ?)
A minha reacção quando me foi dado o preço foi de surpresa, que se adensou quando não vi qualquer substituição de peças (é de abertura fácil, por isso é que gosto dele).
O meu modelo já não existe na página da Flama, mas para ficarem com uma ideia, o modelo é o 440FL. Ou seja, um grelhador para custar 70 €, novo.
Pedi a factura-recibo com descrição da reparação para efeitos de garantia. Recomendo que façam sempre isso.
Quando a recebi, não foi a descrição que me chamou à atenção, mas o valor sem IVA: cerca de 18 €. Na verdade foi isso que paguei ao/à técnico/a: 18 € para reparar um equipamento de 70 €.
Sei que a primeira ideia que virá à mente de muitas/os é que os 23 € dariam para comprar um grelhador novo, mas teria um grelhador com a mesma qualidade? E reparável?
Conheço um habitual das compras de ferramentas no Lidl. Quando avaria dentro da garantia, devolvem o dinheiro, nunca dá para reparar.
Podemos continuar a ignorar os custos ambientais e humanitário de consumir descartáveis?
Os custos de produzir um grelhador novo começam numa mina, onde são extraídos os metais para os seus elementos.
E mesmo nessa indústria de extração, têm (deveriam) de contabilizar todos os custos ambientais, depois de abandonadas as actividades.
Isso nunca é feito, e fica a população local com esses pesados custos.
Eu acredito no poder da acção individual dos consumidores nos ciclos de produção, por isso é importante para mim reduzir a minha pegada ambiental e procurar sempre a reparação, em detrimento do novo.
O meu grelhador está a funcionar.
Custos:
18 € para um trabalhador local
5 € para as finanças públicas
Como têm sido as vossas experiências de reparação de equipamentos e eletrodomésticos?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.