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Ultimamente ando a fazer uma série de asneiras no respeita à alimentação. E quando a cabeça não tem juízo...
Num destes dias em que fui à Feira do Livro do Porto ("só" comprei 4 livros usados por €17), não resisti a comprar um hambúrguer vegetariano, simplesmente porque tinha lido, num blog, que era bom.
É preciso ter muito cuidado com o que se lê nos blogs. O que é bom para uma pessoa, claramente pode ser uma mistela com demasiados temperos, para outra.
Por outro lado, paguei €5.60 por um menu.
Alguns dias depois, comprei o jantar novamente pelo caminho. Mas desta vez fui a uma churrasqueira. Meio frango, uma taça de arroz branco e uma taça de salada mista ficou por €5.05. Tanto o arroz como o frango ainda sobraram para o almoço no dia seguinte. Aliás, um restinho de arroz ainda foi para a sopa.
Mia Birdsong sugere um ótimo lugar para começar: vamos honrar as habilidades, a unidade e a iniciativa de que os pobres trazer para a luta a cada dia.
Este foi um dos mais interessantes ensaios que vi sobre a pobreza.
Impressionou-me desde logo o exemplo de duas mães que não tendo a quem deixar os filhos para trabalhar, arranjaravam trabalhos a tempo parcial e alternavam entre si a tarefa de cuidar de todas as crianças.
Impressionou-me a forma como eloquentemente reforçou que temos de mudar o discurso, segundo o qual tudo se consegue com trabalho árduo, porque na verdade há quem trabalhe muito arduamente e com isso só consiga sobreviver.
Espero que o vídeo consiga um/a voluntário/o para o legendar. Seria um excelente serviço de interesse público.
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