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É uma das vantagens da Fruta Feia: de vez em quando, há fruta "tocada" que oferecem para compotas.
Eu, inspirada por uma publicação recente da Joana Roque, decidi fazer puré de maçã (sem açúcar).
Depois de retirar as partes estragadas, ainda consegui salvar 1,1 kg de maçã, que rendeu cerca de 1 L de puré de manhã.
O resto, é paparoca para as minhocas.
Já antes, tinha feito 2 frascos de gelatina feita de castas e caroços de maçã, pelo preço do açúcar que juntei.
Ou seja, consegui fazer alimentos a partir do que seria lixo.
Num futuro próximo, queria aproveitar para aprender mais sobre como utilizar este tipo de restos da nossa cozinha, nomeadamente experimentando algumas das várias receitas que circulam pela internet:
- chips de cascas de batata
- várias com casca de banana
- doce de casca de laranja
- casca de laranja cristalizada
Que outros aproveitamentos me recomendam?
Este prato D-E-L-I-C-I-O-S-O foi preparado rapidamente e tendo em conta os ingredientes que tinha para gastar:
Dita a preguiça que saia uma massa (integral) com legumes. Fiz um estufado com cebola grossamente cortada, cenoura ralada, pedaços de pimento vermelho e temperado com sal e pimenta caiena.
Depois foi só juntar um pouco de água para cozer a massa no estufado.
Nham... e tão colorida!
O que têm no vosso frigorífico para gastar, antes que se estrague?
Se for arroz, vi uma receita com muito bom aspecto, que gostaria de experimentar: Bolinhos de arroz recheados com queijo
Uma das coisas que tenho aprendido muito com o movimento desperdício zero, é a utilização de partes menos nobres dos alimentos.
Eu sempre soube que se fazia geleia com marmelo, mas aprendi que se pode fazer geleia com maçãs. E aprendi que, se não temos maçãs em quantidade suficiente, podemos ir congelando até que essa quantidade permita fazer a receita.
Coloquei as cascas e caroços numa panela, cobri com água e fervi até obter um líquido um pouco mais espesso e a fruta estar toda cozida.
Coei o líquido e juntei açúcar na proporção de 800gr de açúcar para cada 1 litro de líquido. Juntei parte das cascas e triturei com a varinha mágica até ficar tudo desfeito.
Levei ao lume brando com um pau de canela, durante mais 40 minutos.
Os frascos foram previamente esterilizados.
Esta semana tive de arranjar destino para o pão que ficou agarrado no fundo do tacho. Decidi testar uma nova receita de pudim de pão, mas concluí que preferia a habitual.
A inspiração vem do livrinho "100 maneiras de fazer doces económicos", de Rosa Maria, Livraria Civilização. A receita original tinha tem o mesmo peso de açúcar e pão o que me pareceu excessivo. Sempre reduzi para metade o açúcar. Neste momento, substituo o açúcar por adoçante ou mel.
100 gr pão seco moído
1 dl leite
1 ovo
Canela q.b.
açúcar, adoçante ou mel q.b.
vinho do Porto q.b. (facultativo)
Numa picadora desfaça o pão. Adicione o leite, o ovo batido, canela e o elemento adoçante. Amasse um pouco para que todo o pão fique embebido na mistura.
Acrescente canela e/ou vinho do Porto, se gostar.
Leva-se ao forno numa forma (de preferência com buraco ou de queques) untada com manteiga, em lume médio, até ficar dourado.
Deixar arrefecer muito bem, antes de desenformar (para que não fique colado à forma). Ele abate quase completamente (afinal de contas é um pudim), por isso não se assustem.
Para congelar:
Antes de levar ao forno, congele a massa. Depois de descongelada pode ser levada ao forno como indicado na receita.
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