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Feliz Aniversário @Susana__Caseiro!
Vamos falar de cultivos de primavera (o que semear e plantar nesta época).
Nunca pensei escrever tal frase: estive a dar uma mãozinha na vida sexual das minhas abóboras.
Uma das experiências no meu mini quintal é a plantação vertical de abóboras. Para semente, utilizei as sementes de uma abóbora butternut do meu cabaz.
Ora, qualquer pessoa que deseje iniciar-se numa horta urbana, segue a Susana Caseiro e eu não sou excepção.
Foi a segui-la, que aprendi a diferença entre as flores macho e fêmea, no que respeita a abóboras e aprendi a dar uma mãozinha à polinização, o que não seria necessário, se não andássemos a matar as abelhas.
Passei DIAS a ver todas as flores que apareciam, até que FINALMENTE apareceu uma flor fêmea.
As flores fêmeas têm uma pequenina abóbora a despontar.
Quando abertas, o estigma é na forma de uma pequena coroa.
Já a flor macho, o estigma é... basicamente uma pilinha.
Por isso, naturalmente que castrei o macho e fui esfregar o pólen da flor macho, na flor fêmea.
Esperemos que daqui nasça uma abóborinha, para a sua morte não ter sido em vão.
POST EDITADO
Depois de encontrar uma aplicação para identificar plantas a partir de fotos, descobri que é uma planta invasora.
Espécie incluída no Decreto-Lei nº565/99, como espécie invasora, sendo proibido o seu cultivo, detenção em local confinado ou usada como planta ornamental.
Ironicamente, ainda ontem estava a ouvir um maravilhoso podcast sobre os erros que cometemos, quanto encetamos intervenções na natureza.
E agora cabe-me corrigir o meu erro e aprender com ele.
Não é por ser uma planta "silvestre" e comum na minha zona, que é endógena e segura. Lição aprendida.
TEXTO ORIGINAL:
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