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Estou a tentar gastar o que tenho no congelador, tentando terminar algumas caixas e frascos.
Nada melhor que uma sopa, para gastar alguns ingredientes que havia congelado para não desperdiçar. E uma sopa quentinha sabe tão bem, neste tempo frio.
A última posta de pescada e o último bocado de carapau. Vou cozer ambos com batatas e legumes. Assim, cozinho em simultâneo o jantar e a marmita do dia seguinte.
Na continuação da minha aventura de gastar todo o meu stock, cheguei ao final de uma embalagem de arroz branco. Esta manhã, para preparar a marmita, tinha duas hipóteses: arroz agulha ou arroz risotto.
Ora, o arroz risotto foi comprado numa promoção bastante antiga - recordam-se da acumulação no Minipreço? - imaginando eu que os meus pais iriam apreciar e que resultou em eu ficar com dois pacotes de 0.5kg com o prazo de validade ultrapassado (que neste produto considero irrelevante).
E sabem que mais? Não notei qualquer diferença - é arroz.
Este mês, dedicado a gastar o que tenho e só comprar o estritamente necessário tem-me levado a algumas conclusões. Penso que é importante dizer que não mudei de opinião no que respeita ao método para poupar mais com compras de supermercado: investir quando o produto está com um preço ideal.
Apesar de as promoções andarem fraquíssimas, ainda assim tenho sempre a sensação que deveria estar a comprar isto ou aquilo para o stock. Por outro lado, sei que é uma falsa urgência, basta esperar algum tempo que o produto voltará aos 50% de desconto.
Mas os meus instintos nunca são para gastar o que tenho, são para o mínimo esforço com a maior gratificação. Exemplo: fiz arroz a mais para a marmita, mas foi "demais". De imediato pensei em congelar com feijão preto estufado (a minha refeição preferida). Mas percebi que não tenho nenhuma lata de feijão preto cozido e, de imediato, planeei passar no supermercado para comprar.
Na realidade, eu tenho feijão preto seco e tenho outros ingredientes que posso estufar para fazer uma marmita com o arroz branco. E é esse o hábito a mudar: em vez de pensar no que falta comprar, pensar no que existe para gastar.
Amanhã vou estufar soja granulada com tomate e legumes (o que houver no quintal e/ou congelador); com arroz branco, claro!
É surreal mas este mês apenas comprei um cacho de bananas, no que respeita a fruta. Claro está que isso deve-se ao facto de não estar a comer fruta suficiente. Hoje a marmita tem uma laranja (a última!) e um kiwi.
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