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Dos 28 Estados Membros da União Europeia, 18 possuem consumos estimados abaixo dos 400g/dia de frutos e hortícolas, recomendados pela Organização Mundial de Saúde. 

 

A crescente quantidade e acessibilidade de informação disponível na internet e noutros meios de comunicação generalistas pode contribuir para uma melhor compreensão e aceitação deste tipo de dietas. No entanto, poderão também ser meios de partilha de informação puramente comercial, sem rigor científico, podendo colocar em causa o estado nutricional destes indivíduos e, consequentemente a sua saúde.

 

A adoção de um padrão alimentar do tipo vegetariano exige conhecimento, treino na compra e confeção e algum tempo para uma assimilação adequada de alguns princípios alimentares. Nomeadamente para a obtenção de uma quantidade adequada de vitaminas (por ex. vitamina B12), minerais (por ex. ferro), gordura (ómega 3) e proteínas.

 

Por outro lado, a rejeição de produtos de origem animal na nossa alimentação, total ou parcialmente, não implica que esta se torne automaticamente mais saudável. Ou seja, uma dieta vegetariana, se mal planeada, pode ser tão perniciosa como uma dieta não vegetariana desequilibrada. Se esta for rica em produtos excessivamente processados, pode fornecer maior quantidade de gordura, de energia/calorias ou de sal. 

 

Felizmente, Portugal possui condições ímpares para uma produção vegetal de elevada qualidade, com uma grande variedade sazonal e muito diversificada. 

 

Dentro dos produtos vegetais disponíveis em Portugal, mas ainda não suficientemente valorizados, estão, por exemplo, as algas, o agrião, as beldroegas, a acelga, a farinha de alfarroba, algumas variedades nacionais de feijão e grão, a batata-doce, a chicória, a castanha e as bolotas.

 

Fonte: www.alimentacaosaudavel.dgs.pt

 

As minhas acções:

- Levar fruta lavada para o trabalho (referência: 1 maçã pequena/média, pesa cerca de 100 gr).

- Comer sopa, pelo menos 1 vez por dia.

- Diminuir a utilização de farinhas brancas, quando faço pão caseiro.

- Beber uma tisana (em vez de leite), ao deitar.

- Substituir o café, por chá, ao lanche.

- Comer mais peixe.

-Testar, no mínimo, uma nova receita vegetariana por mês, procurando alto valor nutricional.

Raramente encontro algo em comum com blogs/podcasts portugueses que falem de meditação, minimalismo, vegetarianismo e outros ismos muito zen. 

 

O que mais me desmotiva é que raramente encontro neles uma postura pedagógica, quase sempre há uma evangelização que não é compatível com um processo de aprendizagem. É tudo ou nada e, se não for tudo, há julgamentos e ostrização. 

 

Eu ouço o podcast Officina há pouco tempo. Não é frequente encontrar pontos em comum com os temas, mas gosto de aprender e ouvir sobre outras estratégias de vida. 

 

Falo-vos do podcast, porque gostei imenso do último episódio sobre alimentos bons e alimentos maus, que prima por um refrescante bom-senso (algo muito raro de encontrar em redes sociais, por estes dias), abordando tópicos como marketing alimentar, consumo consciente, alimentos biológicos, alimentos "sem", entre outros temas.


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