Tenho lido vários comentários sobre a subida de preços extraordinária, sentida nos últimos dias.
O timing não me surpreende, porque coincide com o conhecimento de que muitas famílias terão rendimento extra, este fim de mês. É o momento "perfeito" para subir preços.
É também um alerta para fazerem uma lista de compras e de se sentarem ao computador para comparar preços nas diversas lojas online, já disponíveis.
Se vão fazer stock, apostem no que está em promoção "real", depois de comparar o preço por dose/unidade.
Temos ouvido falar da subida de preços como uma consequência necessária para dar resposta à subida da energia, da gasolina, etc.
Porém, as empresas não parecem estar a cobrir custos, mas em vez disso a aproveitar o momento para subir preços.
Deixo-vos com um excerto de um texto na newsletter 
Declarações recentes de empresas que aumentaram os preços mostram que, mesmo neste ambiente inflacionário, muitos consumidores estão em uma posição confortável o suficiente para sorrir e aguentar.
Alguns exemplos:
O fascínio de um burrito Chiptole, mesmo que alguns níqueis mais caro, nunca foi tão forte. Os preços mais altos do cardápio ajudaram a rede de restaurantes a mais do que dobrar sua receita líquida no último trimestre em relação ao ano anterior.
A P&G, fabricante do Tide e do Old Spice, lançará sua terceira rodada de aumentos de preços nos próximos meses ... e espera um aumento lucrativo.
Talvez esta declaração do CFO da gigante dos supermercados Kroger resuma isso da melhor maneira:
"Estamos muito confortáveis com nossa capacidade de repassar os aumentos que vimos até agora." Quadro geral: a resiliência do consumidor americano foi um dos resultados mais surpreendentes da pandemia, e seu desequilíbrio com o estoque disponível é o principal fator de gargalos da cadeia de suprimentos. Os americanos simplesmente não param de comprar coisas.
Novembro será um mês de voltar aos básicos.
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Governo dá “luz verde” a centro de vacinação drive-thru no Porto
Começam a multiplicar-se as medidas de agilização da vacinação.
Se fazem parte do milhão de portugueses que não respondeu à SMS de agendamento da vacina, é altura de tratarem disso, para o bem de todas/os nós.
Adiada pela terceira vez: Governo falha aplicação da diretiva dos plásticos
Não vai entrar em vigor, amanhã, a proibição dos cafés e restaurantes utilizarem alguns artigos de plástico de uso único, como talheres, pratos, palhinhas e recipientes para take-away. A data havia sido avançada pelo Governo, depois de dois adiamentos, mas não é exequível.
E volta para as/os consumidoras/es a responsabilidade de fazer melhor e usar o menos possível.
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