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A passagem de ano é sempre uma oportunidade para novos começos, correcção de erros anteriores, uma forma de fazer uma forma e tentar introduzir algumas melhorias na nossa vida.

 

Nos últimos anos introduzi novos hábitos nas minhas compras: menos processado e menos, em geral. Mas são menos que não se traduzem em privação, mas em melhorias no meu consumo ou alinhamento entre as minhas acções e os meus valores.

 

Para 2018 tenho 3 grandes objectivos:

 

1 Aprender a cozinhar mais refeições vegetarianas e acompanhamentos vegetarianos (de preferência sem processados como seitan e tofu)

Porquê: Em casa de diabéticos, isto são as "ordens" da nutricionista e por isso tenho de melhorar os meus conhecimentos e leque de receitas. 

Como: Testar uma receita nova, pelo menos cada 15 dias; comprar condimentos e aprender a utilizá-los; fazer receitas simples, com ingredientes simples.

2  Passar a utilizar, de forma exclusiva massas integrais, arroz integral e farinhas com menos índice glicémico 

Porquê: Ver ponto 1. 

Como: Substituir todas as compras de massas e arroz brancos, pelas versões integrais; aprender a cozinhar arroz integral; aprender a conservar arroz integral cozinhado; recolher informação sobre farinhas com baixo índice glicémico; recolher informação sobre a mais versátil/económica para substituir cada uma das utilizações da farinha de trigo.

3 Reduzir o plástico que produzo com o meu consumo

Porquê: Porque reciclo, é fácil ver a quantidade de plástico que produzo com o meu consumo. É demasiado. E muitas vezes é por não andar com sacos ou de fazer compras em locais com tudo embalado.

Como: Melhorar os meus kits de compras (com sacos maiores); optar por produtos a granel, em vez da versão embalada.

 

Para 2018 tenho 3 pequenos objectivos:

 

1. Fazer bolachas mais "saudáveis", para desencorajar a compra de bolachas "sem açúcar".

2. Aprender a fazer rissóis (era um dos objectivos para 2016).

3. Assar pão no forno.

 

Espero, sinceramente, encetar pequenos passos que levem a grandes mudanças, mas sem que afecte grandemente o meu orçamento.

Acredito que, depois de uma fase inicial de ajuste e experimentação, em que naturalmente poderei gastar mais, os gastos acabem por nivelar.

 

Sei que, ao escrever aqui os meus objectivos, terei a vossa ajuda. Sei, porque assim me têm habituado, com a vossa generosa partilha. 

 

Sei que desse lado, tenho pessoas como a Joana, me ajudarão com o arroz integral. O David dá-me sempre excelentes dicas no que respeita a alimentação para diabéticos. Poderia continuar...

 

A todas/os agradeço e desejo um fantástico novo ano.

 

2018 à vista!

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20 comentários

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De Anónimo a 31.12.2017 às 17:05

Bom Ano Cristina!
Muita saúde, alegria e paz.
Da minha parte vou ajudar no que puder/souber :) seja com arroz integral ou outra coisa :)
Sei muito pouco mas pesquiso muito e à medida das minhas necessidades. Também tenho feito uma longa caminhada, com passinhos bem pequenos mas sempre no sentido de viver com menos (coisas). A reciclagem já há bastantes anos que faço (peco, por vezes, no óleo usado porque embora não o deite pelo ralo, nem sempre passo pelos locais de recolha e acabo por o pôr engarrafado no saco do lixo normal, é por isso um dos pontos que quero mudar). A alimentação também tem sido aos poucos e poucos. Se me dissessem há 2 anos que eu ia deixar o leite de vaca diria que era impossível. Eu era doida por leite. Mas além da parte da consciencia o facto é que me sentia muito mal da barriga. Então já há mais de um ano que faço os nossos leites vegetais e o meu filhote (adolescente de quase 15 anos e muuuuuito esquisito) bebe muito bem. Posso adiantar que o leite de arroz/amendoa me fica em menos de 50centimos, 1,5l. Ou seja, fica a 0.30€ o litro, o lixo é incomparavelmente menos e é para nós saboroso. Mas confesso que foi dificil acertar com uma receita que nos agradasse. Ao inicio comprava feito mas era uma despesa enorme. Depois fui fazendo tentativas até que chegámos a esta.
Um dos meus objetivos é limitar o consumo de carne a 1 vez por semana e peixe 2 a 3. De resto aqui em casa gostamos muito de sopas (até o filhote) e algumas são tão completas nutricionalmente que não precisam de mais nada se não se quiser.
Há uns anos investi em 4 livros que considero 5 estrelas para refeições saudáveis e económicas: "O livro de cozinha da Marta" da Marta Varatojo; "Cozinhar com a Natália" da Natália Rodrigues; "Tudo o que comemos conta" Eugénia Varatojo e "Cozinha vegetariana para quem quer poupar" da Gabriela Oliveira. Os 3 primeiros são de culinária macrobiótica, aquela com que mais me identifico por privilegiar os alimentos de época e biológicos e por não ser restritiva em relação a proteína animal.
Que engraçado que quando comecei a ler o post pensei que tinha de responder acerca das refeições vegetarianas (especialmente sem seitan, porque o glúten tem definitivamente de sair da minha vida, fico mesmo com dores após comer pão e afins). Por exemplo, o filhote devora uma pratada de migas (couve de caldo verde, broa de milho e feijão frade). Posso partilhar como faço, mas garanto que são tanto um prato completo como um excelente acompanhamento para uma carne grelhada.
Eu adoro aprender coisas novas e tenho também muito gosto em partilhar o que sei por isso qualquer coisa é só dizer! Apesar deste tema nada ter a ver com a vida profissional, é um tema que adoro porque além de querer fazer o melhor para a família, sei que o conhecimento é poder e saber cozinhar e saber o que melhor se pode fazer com os alimentos é uma forma de poder. Acredito que a alimentação é a maior responsável pelo nosso estado de saúde e eu quero um dia ser uma velhota saudável, autónoma e não dar trabalho a ninguém :)
Beijinhos
Joana
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De Descontos a 31.12.2017 às 17:42

Joana, estamos em perfeita sintonia e na próxima semana vou com a sua lista para a biblioteca municipal.
Muito obrigada.
Também queria deixar o leite, por razões ambientais. Fazia-me o favor de partilhar a sua receita do de amêndoa? Talvez consiga partilhar com a minha mãe. O de arroz, tem um índice glicémico muito alto.

E essa receita de migas... nhammm: caldo verde, broa e feijão frade - três coisas que adoro!
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De Descontos a 31.12.2017 às 17:43

Votos de um excelente ano!
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De Anónimo a 31.12.2017 às 17:36

cá por casa também existe um diabetico, e tem sido uma batalha para mudar a alimentação... ele é teimoso no que toca a isso.
ha uns dias comprei um livro "comer para controlar a diabetes" da Joana Ramos Oliveira e estou a gostar bastante. ainda não experimentei as receitas, mas parecem ser muito boas e saborosas!

um aparte, sobre quem comentou anteriormente, se pudesse divulgar a receita do leite vegetal agradecia imenso! também estou intolerante a lactose e o leite sem lactose é carissimo, sem falar nos iogurtes (só tenho comido de soja) que também queria aprender a fazer.
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De Descontos a 31.12.2017 às 17:45

Vou aditar a sugestão do livro à lista da Joana. Aliás, já estive com ele, até tirei notas, copiei receitas mas nunca as experimentei.
Em suma, 2018 é para executar tudo o que planeei em 2017 ;)
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De Madalena Pinto a 01.01.2018 às 02:08

A massa para rissois é do mais fácil de fazer. Podia explicar rapidamente mas como é sempre melhor ver sugiro o Saborintenso, canal do YouTube que ensina receitas muito práticas e fáceis de fazer em casa. Espero ter ajudado. Feliz 2018.
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De Anónimo a 01.01.2018 às 12:16

https://www.youtube.com/watch?v=6UevUjl5GQU

Esta é muito idêntica à minha...só uma questão: sendo um objectivo de 2016, parece contraditório com a redução de massas com elevado índice glicémico para 2018. Será isto uma coisa que ficou na memória mas que não é compatível com a evolução dos anos, ou será mesmo uma "necessidade"?

Acontece-me frequentemente ficar com coisas em memória que já não quero ou preciso, porque as coisas mudam mas depois a cabeça não avança.
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De Descontos a 01.01.2018 às 12:31

Excelentes questões e excelente reflexão sobre a pertinência de alguns objectivos.

O plano será fazer com uma farinha com baixo índice glicémico. No mínimo seria com espelta (cujo índice é metade da farinha de trigo), e no máximo com farinha integral. E nunca seria frito (os meus pais usam Actifry).

É um "alimento" em que a minha mãe sente mais sentimento de privação, por isso gostaria de ter uma opção mais saudável. Outra vantagem é que evitaria o consumo de porcarias rápidas como ovo estrelado ou alheira de aves. O facto de os meus pais continuarem a recorrer a isso, torna os meus rissóis uma "necessidade" actual.

O facto de estar na minha lista desde 2016 infelizmente diz mais sobre mim, que sobre o objectivo.
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De Anónimo a 01.01.2018 às 19:08

Não sei se numa coisa com um sabor tão marcante será a mesma coisa mas pelas mães tenta-se tudo : https://www.youtube.com/watch?v=KE21e1_oQ_g

Eu faço as minhas farinhas e pão ralado com a 1 2 3, geralmente não obtenho as mesmas coisas, mas não me faz diferença.
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De Descontos a 02.01.2018 às 10:56

Pois, a minha dúvida é precisamente se consigo criar a massa, a partir doutras farinhas.
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De Anónimo a 02.01.2018 às 11:50

Que tal experimentar com uma receita tradicional para aprender tempos, quantidades, sabor e textura e evoluir daí?

Sem conhecer o original vai ser mais difícil fazer variações...
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De Descontos a 02.01.2018 às 11:57

Sim, sem dúvida. Já anotei no meu caderno a receita dos rissóis - básica - e vou começar a experimentar.
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De A 3ª face a 02.01.2018 às 20:18

Oh, eu também queria a receita de leite de amêndoa...
Excelente post e comentários. Obrigada pela partilha.
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De Descontos a 02.01.2018 às 20:33

A caminho!
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De Diana a 05.01.2018 às 18:45

Venho partilhar uma receita vegetariana de que gosto muito. São basicamente legumes com caril.
Frigideira, azeite q.b., couve-flor, alho francês, pimento vermelho, brócolos, basicamente o que estiver à mão. Saltear, temperar com sal (mesmo pouco) e pimenta preta. Adiciono um tomate fresco em pedacinhos e uma colher de sopa de polpa, 3 colheres de chá (rasas) de caril, uma de paprica, um bocadinho de piripiri, envolvo e tapo. Deixo cozinhar uns 5 minutos (quanto mais pequeninos os legumes mais depressa cozem!), esmago os pedacinhos de tomate. E sirvo com arroz branco.
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De Catarina a 03.02.2018 às 19:21

Em relação à diminuição de plásticos...já ouviu falar de escovas de dentes de bambu e de invólucros de cera de abelha reutilizáveis (para usar em vez de película aderente, por exemplo, para embrulhar sandwiches)? Há alguma pérola de sabedoria que possa partilhar? 😀
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De Descontos a 04.02.2018 às 10:13

Catarina, vou responder em post porque realmente tenho algumas coisas a dizer.
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De Descontos a 04.02.2018 às 11:50

Catarina,
já escrevi algumas coisas num post que andava a adiar há meses.

Já agora, se é utilizadora dos dois produtos que mencionou, adoraria algumas dicas.

Quero comprar escovas de dentes abaixo dos €4 na zona do Porto, para diminuir os custos ambientais associados à expedição. Mas confesso que ainda não comecei a procurar.

Quando aos invólucros de cera, realmente ainda não me convenceram. A ideia de não os conseguir lavar a pelo menos 60º, sendo para alimentos, mete-me muita confusão. Vou-me arranjando com os de pano e frascos. Utiliza-os? Como faz a limpeza?
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De Catarina a 04.02.2018 às 19:27

Obrigada pela resposta e pelo post!
Não utilizo nenhum dos produtos, comecei agora a procurar informação. Em relação às escovas também não consegui encontrar abaixo desse preço. Alguma informação mais crítica que li referia-se ao Greenwashing de algumas marcas - o cabo de bambu até era "verde" mas as cerdas não eram bem o que diziam.
Quanto aos invólucros de cera sei que podem ser lavados com sabão neutro..
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De Descontos a 05.02.2018 às 12:55

Mas se lavarmos com sabão e temperaturas baixas será que vamos conseguir limpar mesmo resíduos dos alimentos?

É isso que temo. Também já vi que não é assim tão difícil fazê-los em casa.

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