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Por recomendação da Andreia P., li um livro sobre comunicação. E espremidinho, uma das sugestões é: ao comunicar, não dê conselhos a quem não os pediu. Do género: se eu fosse ela, faria assim e assado.
Por isso, resistindo à tentação de vos dizer: "se criaram um objectivo "poupar mais" sem mais, já se puseram a jeito para falhar", digo-vos que isso nunca funcionou comigo.
Sim, porque eu não acredito na máxima que burro velho não aprende. Esta burra está determinada a aprender até ao dia que morrer.
Até hoje, não sei criar objectivos a longo prazo. Aquela coisa: onde queres estar daqui a 5 ou 10 anos, deixou fazer sentido depois de sair da adolescência. A minha visão da vida é de algo demasiado imprevisível para longo prazo.
Quanto a objectivos anuais (porque acredito que é possível comer um elefante* com uma dentada de cada vez), posso ter demorado 20 anos, mas finalmente consegui estabelecer e atingir objectivos de forma eficiente. Claro que isso não significa que não tenha alguns que são deixados para o ano seguinte.
Só quando passei do poupar mais para:
poupar mais na cozinha > gastar o que tenho > fazer um inventário do que tenho > fazer um plano de refeições para gastar esses ingredientes
poupar mais na cozinha> combater o desperdício alimentar > publicar no blog todos os desperdícios > ser pró-activa para não desperdiçar > congelar antes de estragar > plano de refeições para sobras
poupar mais na cozinha > gastar menos > comprar apenas o que está em falta > criar menus com base nas promoções > fazer stock > aprender o preço ideal das coisas
etc...
Ou seja, só quando desmontei o objectivo geral em acções concretas é que comecei realmente a poupar mais.
Fecho o círculo dizendo que só quando comecei a estabelecer objectivos é que comecei a trabalhar para os atingir.
* Não comam elefantes. São uma espécie em perigo de extinção
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