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Na semana passada (teria sido há duas semanas atrás?), a propósito da cíclica discussão à volta do peso das mochilas escolares (com o seu conteúdo, claro), começaram a sugerir como alternativa, os tablets com manuais digitais.

 

Mandam as regras da blogosfera, que se comentem temas actuais para ter muitos comentários, partilhas, tráfego… Cá a menina precisou de vários dias para evitar muitos adjectivos.

 

Informo que as próximas palavras serão contidas e culminam na minha (forte) oposição à utilização de manuais escolares digitais.

jeremy-bishop-131058.jpg

 



DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES DIGITAIS

 

  1. Os tablets avariam e partem-se com facilidade.
  2. As baterias dos tablets só têm garantia de 6 meses.
  3. A logística de carregar as baterias em ambiente de aula seria um pesadelo.
  4. Mesmo com seguro de reparação e accionamento da garantia do tablet, as crianças ficariam sem ferramentas durante o período em que tablet estivesse a ser reparado (cerca de 1 mês).
  5. Os custos de utilização de manuais escolares digitais com tablet seriam maiores que a dos manuais em papel (se acham se os preços dos manuais desceriam para justificar o investimento num tablet, é porque não acompanham os preços ebooks).
  6. Os estudos mais recentes têm advertido para riscos na utilização prolongada de ecrãs para ler e o impacto do tipo de estímulos neurológicos associados à utilização de computadores.
  7. O ensino através de multimédia não se resume a conteúdos animados e a sua utilização teria de ser precedida de formação de quem a vai utilizar como ferramenta.
  8. Os pais não estão preparados para os riscos relacionados com a segurança informática.



SUGESTÕES DE COMO DIMINUIR O PESO EM MOCHILAS ESCOLARES

 

  1. Estabelecer a obrigatoriedade de manual único - não existe qualquer razão, excepto a margem de lucro das editoras, para que os pais comprem múltiplos livros para cada disciplina (actividades e afins).
  2. Estabelecer a obrigatoriedade de um peso máximo ou número máximo de páginas para cada manual - pode parecer absurdo, mas seria a única forma de evitar a criação de mega livros (xico espertice); bastaria utilizarem, como referência, o número médio de páginas, dos últimos 3 anos, dos manuais existentes.
  3. Dividir o manual escolar em fascículos ou partes (percebem agora a necessidade do ponto 2?).


Notem que não sugiro os cacifos como a solução. Faço-o porque ainda não me explicaram como isso seria compatível com a existência de trabalhos de casa.


47 comentários

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De Bruno a 23.02.2017 às 09:19

Este post e patrocinado pela Porto Editora, pela Bertrand ou pela Asa ?
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De Descontos a 23.02.2017 às 09:22

Por nenhuma, meu caro Nuno. Ou é tão ingénuo que não imagina que elas seriam as principais beneficiárias de uma alternativa de manuais digitais - eliminando custos de distribuição e intermediários?
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De Nuno a 23.02.2017 às 14:12

Beneficiarias? Em que? Estando os manuais escolares disponiveis online ou em formato digital, cada "casa" so precisaria de 1 copia, quer tivesse 1 ou 10 filhos.

Quem e que iria comprar livros, estando eles disponiveis em formato digital e podendo ser copiados e distribuidos entre pessoas sem qualquer custo?

As livrarias sao das maiores Mafias instaladas em Portugal e teem sido a maior forca opositora a disponibilizacao dos manuais em formato digital.

E quem paga? Pagam as familias...
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De Descontos a 23.02.2017 às 16:52

Desculpe,
mas compreendi bem?
A sua ideia é que se comprava um manual escolar e depois seria possível distribuir essa cópia por várias pessoas sem custo?
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De Vânia a 23.02.2017 às 15:54

Então também deveriamos considerar uma mafia a "ligação" que algumas escolas têm com as editoras. Já aconteceu com um colega do meu filho que chumbou no 7ª ano. Ora no ano a seguir os livros eram os mesmos, acontece que alguns professores de algumas disciplinas pediam que comprasse a versão actual (????), penso que tem um nome próprio que não me recordo. Comparando a versão anterior com a "actual", o que mudava eram as páginas e alguns desenhos com cores mais bonitas. Livros que poodem passar de irmão para irmão, só na minha geração - olha até rimei :)
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De Descontos a 25.02.2017 às 08:29

Existe uma lei que cria limites à mudança de manuais todos os anos. O problema é que todos os anos o governo brinca com os programas das disciplinas criando assim as condições para que a lei de obrigatoriedade dos manuais em x anos, seja ultrapassada.
A máfia, a existir, já vem do topo.
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De Luis a 23.02.2017 às 21:21

De acrescentar que os manuais escolares em versão papel pagam de iva 6% e os manuais digitais pagam iva de 23% é outra daquelas coisas dificeis de entender.......

Não estivéssemos nos em Portugal
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De mara a 24.02.2017 às 12:33

Este post daria "pano para mangas" ou melhor, "daria pano para um fato completo". Para mim apenas conta o bem estar físico das nossas crianças: peso nas costas, puxar mochilas com rodas, comprometer a visão, são os únicos pontos a evitar. Afinal, as novas tecnologias só vieram comprometer o "saber ler e escrever". Caso duvidem, vejam o que vai por aí de erros ortográficos e gramaticais nas redes sociais. Quem tem filhos e os ama, (sim, porque às vezes até duvido do amor de alguns pais), não quer saber de economia capitalista à custa dos seus filhos. É um assunto difícil, mas acima de tudo delicado. Sejamos dedicados à saúde dos nossos miúdos.
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De Descontos a 25.02.2017 às 08:30

Concordo.
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De Carla Ribeiro a 24.02.2017 às 17:57

De facto, o peso é demasiado. E pode haver formas de reduzir... só que, muitas vezes, os alunos já se apresentam na escola sem o material, mesmo obrigatório. O problema está na responsabilidade.... quando têm cacifos, entendem que é depois de entrar na sala que devem sair para o ir buscar: "Professora, esqueci-me do material no cacifo..." Como resultado, aula estragada a começar meia hora depois nas turmas em que muitos dos alunos têm cacifos. Trabalhos de casa e estudo: zero!! Ficou no cacifo.... Se as mentalidades e a exigência dos pais (generalizando claro!!) fossem diferentes.... alguns dias poderiam não levar os manuais para casa e tirar fotografia da página do TPC, isto de acordo com um plano de estudo para levar os necessários para o estudo daquele dia.... mas garanto que só resultaria com dois ou três alunos.... honestamente encontro aqui algumas dificuldades e não sei muito bem como se resolver o problema...
Agora, só para apimentar a discussão do tema: quantos são os pais que carregam as mochilas pelos filhos? Falo daqueles que os levam à escola, claro! A maioria, dos que leva os filhos ao portão, só uma minoria carrega as mochilas, estranho.... por si só, é verdade que os manuais e cadernos ultrapassam os limites do razoável, mas depois ainda se acrescenta as 20 ou 30 esferográficas de todas as cores, inclusivamente o amarelo que ninguém consegue ler (acreditem que não estou a exagerar.) e que não é material pedido pelos professores.... acreditam que muitas meninas de 12 anos, ou pouco mais, ainda carregam estojos de maquilhagem que presumo serem das mães e com o seu desconhecimento? Pois.... as mochilas já são pesadas que bastem, mas não podemos só querer retirar os manuais e deixar ir o que é acessório.
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De Descontos a 25.02.2017 às 08:32

Carla, confesso que não acredito que os alunos que carreguem as suas mochilas sejam uma minoria. Até pode ser em idades mais pequenas, mas a partir da preparatória não haverá muitos pais a levar os filhos para a escola, digo eu.
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De Carla Ribeiro a 25.02.2017 às 10:10

Penso que o que referi é que, dos pais que acompanham os filhos ao portão, só uma minoria destes (os pais) é que carrega a mochila dos filhos... para mim é chocante.... no segundo ciclo ainda muitos pais/avós acompanham os alunos.... e, em regra, são as crianças que carregam as mochilas....
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De Descontos a 25.02.2017 às 11:00

Peço desculpa. Tem toda a razão, fui eu que não compreendi o que escreveu.
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De Anónimo a 24.02.2017 às 18:23

Uma coisa que não entendo é que com tanto professor a trabalhar nas escolas não fazem os próprios manuais (como as sebentas na faculdade), e os facultam aos alunos. Todos os anos a matéria é praticamente a mesma, os livros são iguais a ordem das páginas é que muda. Ficavam estes manuais na escola, os pais compravam os livros de exercicios para fazerem os TPC's em casa. Se a matéria sofresse alguma alteração criavam-se adendas. Em vez de terem tantas aulas desnecessárias ( OC, Apoio ao estudo, etc aproveitavam o tempo para tirar dúvidas e/ou resolver os exercicios). Assim o apoio aos manuais escolares era para todos se o estado quisesse, pois pouparia milhões, os pais poupariam, as crianças andavam mais leves e as editoras ganhavam dinheiro a imprimir os cadernos de exercicios.
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De Descontos a 25.02.2017 às 08:33

Confesso que preferiria uma situação ao contrário: manuais de editoras e exercícios pelos professores.
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De Carla Ribeiro a 25.02.2017 às 10:06

Compreendo o seu ponto de vista e até parece lógico, mas, já sem entrar na comparação de vencimentos entre professores universitários e os demais, quero lembrar que o número de aulas semanais de um professor universitário rondará um terço do números de aulas de um professor dos ensinos básicos e secundário, ao qual se acrescem apoios, tutorias e aulas de substituição.... os professores dos ensinos básicos e secundários são apenas humanos...
Nota: é óbvio que já fazemos fichas, mas para todas as aulas.... compreende que para cada aula dada seria necessário pelo menos o mesmo tempo em preparação de aula.... fora o resto...
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De Telmo Tobias a 27.02.2017 às 11:07

Há muitos equívocos nesta questão do peso das mochilas mas uma das coisas mais irritantes é ler coisas escritas por pessoas tão mal informadas, especialmente, no que concerne aos manuais escolares. Só para desfazer 2 ou 3 "mitos": a ideia de dividir os livros em fascículos é boa... só que isso já é feito! Os editores mudam os manuais? Errado!!! Os programas mudam, por decisão dos responsáveis pelo Ministério da Educação e os editores alteram o conteúdo dos manuais em conformidade - é sua obrigação. De resto, estão impedidos de alterar o que quer que seja. Os livros digitais poderiam ser mais baratos? Eventualmente, mas é necessário ter em conta que os livros em formato digital oferecem mais do que os livros em papel - têm os mesmos conteúdos dos livros em papel e ainda conteúdos adicionais e tudo isto custa dinheiro a conceber. Para além disso, 23% do que se paga por um livro digital em Portugal é IVA, é receita para o Estado (os livros em papel pagam 6% de IVA). E não, o facto de existirem em formato digital ou de eventualmente até serem copiáveis não faz com que esse ato seja legítimo ou legal - o direito de autor existe para ser respeitado. Percebo a insatisfação de quem quer oferecer uma educação de qualidade aos seus filhos e tem de fazer muitos sacrifícios, mas talvez fosse tempo de parar de "bater no ceguinho" da questão dos manuais escolares e de criar teorias da conspiração em torno do assunto.
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De Descontos a 27.02.2017 às 15:16

Ponto a ponto, espero.

Quanto aos novos programas, é verdade e também já mencionei isso. Mas é igualmente verdade que há manuais a serem mudados de forma quase imperceptível e isso ser utilizado como argumento para "novo" manual.
Vi-o (e cheguei a publicar) a ser demonstrado num blog de uma mãe e, se a memória não me falha, duas reportagens na televisão. Viravam página a página e a notícia era precisamente que a/o professor/a não tinha aceite o manual anterior, adquirido num balcão de reutilização de manuais.

Antes que seja pedido, não, eu não vou procurar as notícias. Há uma tag com o nome manuais escolares aqui e no Diário das Minhas Finanças Pessoais e a página de FB também é pública.

Quanto aos fascículos, desconheço um exemplo em que isso aconteça. Mas se se está a referir aos pacotes que actualmente existam, eu contesto essa interpretação. Se juntar tudo, nunca será o equivalente ao volume de um manual pré-moda-dos-livros-de-actividades; claramente que houve um aumento dos materiais e consequentemente do peso.

Ninguém questionou que os ebooks, sejam quais forem, tenham custos de criação e implementação. As minhas reservas com os manuais digitais são outras e nem todas económicas.

Quando ao IVA, nada a apontar.
Quanto à cópia enfim... ainda estou à espera de esclarecimento a propósito desse comentário.

Não são teorias da conspiração, é capitalismo a funcionar. O problema é que nem sempre o capitalismo desenfreado é a melhor solução nas nossas vidas.

Eu quero manuais em papel nas mãos de todos os alunos porque somente dessa forma (na realidade actual) isso é a melhor opção para as crianças. Eu oponho-me veementemente à utilização regular de tablets por crianças, por razões de saúde).
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De Telmo tobias a 02.03.2017 às 11:12

Obrigado pelo feedback. A propósito do mesmo ocorre-me dizer o seguinte, ponto a ponto:
- os manuais não são mudados de formas "imperceptíveis" - os que foram alterados durante a sua vigência por consequência das "metas" do ministro Crato possuem aliás menções bem explícitas nas novas capas; e as alterações, muitas ou poucas, são as que resultaram das metas: em lugar de procurar o que é diferente e o que é igual, quem fez essas análises simplistas deveria ter aferido é se a alteração ou alterações estavam ou não enquadradas com as novas metas, porque o assunto é um pouco mais complexo do que um exercício tipo "descubra as diferenças"...
- quanto aos manuais divididos em partes, não existe somente um exemplo, existem vários e não estou a falar dos blocos do manual vendido com o caderno de exercícios - estou a referir-me a manuais divididos em 2 ou 3 livros diferentes;
- a parte do custo dos ebooks serviu só para elucidar alguns comentários do artigo que indiciavam que por ser digital era "de graça"; quanto à sua dúvida sobre a legitimidade da cópia, pode esclarecê-la lendo o "Código de Direitos de Autor e Direitos Conexos";
- no tocante ao digital ou não, existem estudos para todos os gostos; percebo a sua preocupação de saúde com o uso de dispositivos por crianças mais pequenas (ou os exageros por menos pequenas...), mas a realidade é que a escola não pode passar ao lado do que se passa "cá fora", e a relação custo-benefício do uso de recursos educativos digitais é objectivamente boa, ainda que, como em tudo, deva existir equilíbrio e, como refere, o papel seja incontornável nas atuais circunstancias. Mas é caricato que muita gente que se opõe ao digital na educação passe o tempo pendurada em ecrãs (e permita que os seus filhos o façam) para finalidades puramente recreativas
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De Ricardo_A a 05.07.2018 às 17:54

Em relação à garantia das baterias, que é um tema secundário do post, mas igualmente importante (não só para os ebooks mas no geral - tablets, telemóveis, portáteis, etc.), não sei se a Cristina se importará de ter um link para outro site.

Eu acho que esta minuta pode ser extremamente útil para quem tem esse problema e leva com a habitual "chapa 6 meses". Não garante nada, claro, isso só pela via judicial, mas pode ajudar.

https://forum.zwame.pt/threads/desgaste-da-bateria-num-asus-s410un-garantia.1012953/

Escusado será dizer que não tenho nada que ver com este site, nem com o post. E também não levo nada a mal se apagar o comentário, claro.
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De Descontos a 05.07.2018 às 19:04

Porque haveria de apagar? Muito pelo contrário. A propósito disso já tinha planeado tirar um pouco de tempo no fds para fazer um post sobre o tópico.
É incrivelmente pertinente.
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De Ricardo_A a 08.07.2018 às 17:20

Já agora deixo aqui outro post, do mesmo site, muito relevante para outra habilidade que algumas marcas gostam de fazer: entregar um bem recondicionado, vulgo refurbished, para substituir um avariado.

As pessoas costumam aceitar mas, na verdade, é um tiro nos pés da própria marca quando faz isto porque assume que o bem tinha uma desconformidade (avaria).

Ora, a desconformidade, quando provada (e a substituição é uma prova), presume-se que existe à data da compra e deve ser reposta reportando-se a essa data. À data da compra o bem é novo e não recondicionado.

Pela via judicial, para exigir um bem novo, é um caso bastante forte para o consumidor (isto quando tem a possibilidade de recorrer a um julgado de paz ou a um centro de arbitragem, em que a empresa aceita a adesão; claro que num tribunal ordinário, com advogado, é para esquecer).

https://forum.zwame.pt/threads/garantia-ipad-refurbished-ou-conserto.792641/#post-10252791
(ler as duas páginas)

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