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Actualmente, procuro controlar os meus impulsos de aquisição. Para isso, tem ajudado uma maior consciência ambiental sobre o impacto do que consumo.
Ou seja, eu penso nos impactos ambientais de fazer algodão > tento não comprar tecidos + utilizar o que tenho + comprar materiais usados = poupo uma pipa de dinheiro.
Não acreditam que eu tenho um problema? Conhecem Robert Kaufman? Desenha tecidos. Eu nem uma costura em dinha recta consigo fazer, mas conheço os designers de tecido por nome. Yep! É isto.
Essa consciência (dos custos ambientais e do meu problema) leva-me a querer ser mais utilitária no que faço > não faço para enfeitar, mas para usar. Isso não se aplica às minhas sobrinhas, aí é uma desgraceira.
Tento gastar o que tenho. Herdei sacos e sacos de retalhos da minha mãe e tenho feito encetado redobrados para lhes dar utilidade e diminuir o espaço que actualmente ocupam na minha casa.
Tento investir nos meus passatempos como forma de poupança. Quando consigo transformar os meus passatempos em roupa para vestir, arte para remendar e presentes caseiros, eu consigo poupar IMENSO dinheiro.
Actualmente, eu gasto menos de €50/ano em vesturário para mim.
Como o meu guarda-roupa é minimalista e não sigo tendências de moda, gasto muito pouco (apenas para substituir peças estragadas/desgastadas).
Por isso, tenho investido o meu tempo (porque materiais já tenho) num passatempo bastante rentável: costurar.
Entraram cá em casa umas calças com as pernas cheias de nódoas de relva, ou seja, bem vividas.
Optei por cortar as partes danificadas e transformar as calças nuns calções.
Mas eles estavam mesmo a precisar de umas orelhas cor-de-rosa.
A trabalheira que vou ter para conseguir costurar as fitas numa gola redonda!
Esta aprendiz vai ter muito que alinhavar, primeiro.
O retalho já foi comprado há mais de um ano (€2.95), para aprender a costurar uma tshirt - tecidos que esticam horribilis. O viés foi comprado no EL Corte Inglês para usar um talão do desconto de 50% em brinquedos e a renda era da minha mãe.
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