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Quando me propus iniciar o registo do orçamento familiar fi-lo numa perspectiva de auto-responsabilização, como amplamente expliquei em textos anteriores. De igual modo, sistematicamente avisei que o registo era do MEU orçamento tendo em conta a minha realidade e que, de modo algum pretendia ser uma referência para terceiros.
Nas últimas semanas não tenho publicado o registo por várias razões. Primeiro ocorreu que houve semanas em que nem tive gastos, depois, fiquei a tentar perceber como fazer o registo quando tinha €150.00 no cartão em resultado de uma promoção com 100% de desconto. Depois utilizei (e obtive) crédito em cartão com itens que são extra-orçamento...
Na semana passada, voltei a não comprar nada porque estou a gastar o meu inventário de produtos, em especial os congelados.
Enquanto reflectia sobre como instituir um novo processo de registo de gastos, que tivesse em consideração tudo o supra referenciado, questionei-te sobre a pertinência de continuar com a publicação do mesmo:
- benefícios para mim;
- benefícios para quem lê;
- tipo de discussões que motiva.
Em suma, ponderados os diversos pontos, não posso deixar de concluir que a na verdade as publicações do orçamento familiar continuam a ser um processo de auto-responsabilização, que em muito me beneficia e que pouco contribuirá para quem lê.
As publicações do orçamento familiar têm sido o mais forte instrumento das minhas poupanças, não só porque me "obriga" a ser consistente no registo mas porque esse me faz repensar os gastos feitos e melhor avaliar as minhas reais necessidades.
Por isso, peço imensa desculpa (pelo acréscimo nas publicações) a quem não veja nisso interesse, mas necessito continuar as publicações do meu orçamento, embora com nova metodologia ainda em fase de reflexão.
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