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Para o Dia Mundial da Poupança uma estratégia de poupança de que ainda não havia falado: não comprar. Faço-o republicando um post de 2012.
Infelizmente regredi, no que respeita à restauração, mas pretendo atacar esse buraco nas minhas finanças pessoais.
Pode parecer ridículo que tenha chegado a esta conclusão apenas agora, mas a verdade é que há uma forma muito rápida de poupar dinheiro em coisas supérfluas (para quem tem esse problema): não o gastar.
Claro que até aqui estão a pensar que entrei na hora da parvoíce. Mas eu refuto que não gastar também é uma arte e que pode ser aprendida, aprimorada e elevada ao mais alto nível. E, quem sabe, dar equivalência a um qualquer grau académico.
Cheguei à conclusão de que é importante não gastar, quando compreendi que mesmo os pequenos valores gastos determinam uma conta elevada no final do mês.
Dias sem compras
Ao ter atitude de evitar passear, durante a hora de almoço, pela zona comercial, ao evitar passear pelo shopping da cidade, eu consegui poupar muito dinheiro. Nos dias laborais, é raro não levar o almoço, a minha garrafa térmica e um lanche (tenho sempre umas bolachas na gaveta); desloco-me de casa para o trabalho e do trabalho para casa e como tal, os dias de gasto zero são bastante frequentes. No fim de semana, só saio quando preciso (mesmo).
Se sair, sei que há sempre um jornal ou revista que se compra, um acessório de cabelo giro (para a sobrinha) a que não consigo resistir, uma qualquer-coisa-porque-estava-barato.
Mas façamos as contas. Imaginem que apenas compro uma revista/jornal por semana, dois acessórios de cabelo num mês, um lanche na pastelaria por semana e um almoço por semana. Não parece muito pois não?
(1,10 x 4) + (2 x 1,50) + (2,20 x 4) + (5,00 x 4) = €36.20
E sem almoços são só €16.20. Mas com esse dinheiro posso comprar:
6 pacotes de leite, 12 ovos, 2 frangos, 1/2 kg de pescada congelada, 2 latas de atum, 1 kg feijão branco, 1 kg de feijão frade, 1 kg de carapau fresco, 1 kg de bananas
Agora já parece muito, não é?
Mais, se esse dinheiro pode ser "investido" num momento de lazer mais interessante que ver montras.
Eliminar alguns produtos
Vivemos numa idade de consumismo e de competição desenfreada entre marcas. Recordo-me constantemente do fantástico texto da JonasNuts. Foi a partir dessa data que comecei a simplificar as coisas. Deixei de ser fiel a muitas marcas porque comecei a ser mais crítica em relação ao que comprava: pasta de dente é pasta de dentes.
Por isso, fui eliminando alguns produtos e a valorizar a simplificação das coisas: a comida processada foi eliminada (lasanhas são feitas e congeladas por mim, o mesmo com pizzas). O detergente que uso para lavar a banca da cozinha, o balcão do lavatório da casa de banho são o mesmo: umas gotas de detergente da louça diluídas em água, numa garrafa com spray que reutilizei.
Aos poucos, vou eliminando determinados produtos da minha lista de compras, simplificando-a e assim ficando menos dependente de promoções e de gastos desnecessários.
Possuem dicas para partilhar, sobre o não gastar?
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