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Há muito tempo que ando, como muitas/os de vós, a tentar eliminar o plástico. Mas não é fácil e não é só o plástico. Há imenso desperdício, no que respeita a embalagens, seja plástico ou papel.
Uau! É surreal pensar que já não compro água engarrafada há 18 meses.
E foi incrivelmente fácil: não tinha de carregar garrafões e gastar dinheiro. Uma pessoa habitua-se muito rapidamente. ;)
Hoje fui à padaria e levei 1 saco grande para 6 pães, mais um pequeno e uma caixa de alimentos, porque não sabia que tipo de bolo ia comprar.
Foi um erro, pois acabei por comprar um bolo para cada recipiente. ;)
Mas sabem uma coisa? A pessoa que me serviu, não hesitou um segundo, ao utilizar os meus recipientes.
Pelo caminho, na rua, apanhei duas tampinhas e uma palheta de mexer o café.
Na praia, bastam uns minutos, a inspeccionar a areia para descobrir o plástico.
O que vêem na foto, é o que cabia numa mão. Tive de fazer várias viagens para o caixote do lixo, porque não tinha saco comigo.
É um processo lento, mas estou a conseguir eliminar o descartável e o desperdício, pouco a pouco, com:
- água da torneira;
- lenços de pano;
- guardanapos de pano;
- panos de cozinha;
- toalhitas desmaquilhantes reutilizáveis;
entre outras coisitas que ando a testar.
Grão a grão...
Já há algum tempo que eu e o Ricardo A. partilhamos conversas de bastidores quanto às entradas gratuitas nos museus, aos domingos. É que já foi anunciado, voltaram atrás, mas agora é oficial, já que foi publicado em Diário da República.
Chamo à vossa atenção para o "cidadãos residentes em território nacional". Esclarece a página da Direcção Geral do Património Cultural que:
Considerando que a gratuitidade agora consagrada abrange todos os cidadãos residentes em território nacional, deverá ser solicitado aos visitantes qualquer documento comprovativo que ateste a residência permanente.
Eu compreendo o que estará por detrás desta norma: autocarros de visitas organizadas, a aproveitarem o dia grátis. Todavia, antecipo alguns problemas, se não houver bom senso.
Imaginem uma família. Quem tiver uma carta de condução, rapidamente faz prova de residência. Mas e a adolescente? Pode usar um cartão de estudante? E se estiver de férias? Aceitam um cartão de estudante caducado? E a pessoa que não tem contas no seu nome, porque os contratos estão no nome da/o cônjuge ou no nome dos pais?
Teremos de, como sugere o Ricardo A. (com alguma ironia), de ir à Junta de Freguesia, pedir uma prova de residência, só para usufruir da isenção?
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