Descontos

Continente:

Jumbo:

Pingo Doce:

 (A pedido da minha mãe. )

Há momentos respondi a um comentário que é reflexo de outros, mais ou menos completos: tristeza pelo fim de vales de desconto úteis, pela multiplicação de pseudo-promoções, pela multiplicação de folhetos que não trazem nada de novo e muito menos real poupança.

Eu, como autora de um blog de poupança, tenho sentido isso a duplicar. Talvez por isso tenha resistido a terminar a tabela de frescos, embora só meia dúzia de pessoas realmente a utilize, talvez por isso não me apeteça publicar as acumulações de vales ridículos ou folhetos repetitivos.

O vosso voto de confiança é algo que aprecio mais do que poderão imaginar.

Esta manhã, a responder a um comentário, acabei por reflectir sobre as duas fases do blog, que no fundo são as duas fases da nossa relação com os vales de desconto e a poupança.

Na fase inicial sustentamos muito do nosso stock nos itens grátis ou quase grátis que conseguíamos com vales de desconto.

E se por um lado é triste que tenham acabado (claro!!!!), por outro lado vejo esse período como uma fase de incentivo para poupar e um abre olhos para a realidade dos preços.

Mesmo sem vales, haverá pessoas que voltaram a velhos hábitos? Que voltaram a comprar pastilhas de marca ao preço normal? Duvido.

Depois de percebermos como funcionam as promoções e quais os preços médios e ideais, resistimos ao preço mais elevado.

Até podemos pecar e comprar uma vez ao preço sem promoção, mas fazemos com a consciência de que não o vamos fazer numa segunda vez.

A consciência que temos agora das pseudo-promoções, no fundo, vem desse período inicial de aprendizagem e as estratégias alternativas que fomos criando vem da nossa tentativa de controlar a poupança do nosso lado. Já não dependemos dos vales, nós sabemos como fazer a nossa poupança.

O que não quer dizer que não tenhamos MUITA pena de não comprar coisas a custo zero.

Por isso, pensem nessa fase inicial como uma fase de aprendizagem e tomada de consciência, no quanto evoluiram enquanto consumidores/as conscientes, no quanto conseguem poupar actualmente, mesmo sem os vales de desconto. A todas/os vós, uma palmadinha nas costas. Muito bem!