Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Este mês, dedicado a gastar o que tenho e só comprar o estritamente necessário tem-me levado a algumas conclusões. Penso que é importante dizer que não mudei de opinião no que respeita ao método para poupar mais com compras de supermercado: investir quando o produto está com um preço ideal.
Apesar de as promoções andarem fraquíssimas, ainda assim tenho sempre a sensação que deveria estar a comprar isto ou aquilo para o stock. Por outro lado, sei que é uma falsa urgência, basta esperar algum tempo que o produto voltará aos 50% de desconto.
Mas os meus instintos nunca são para gastar o que tenho, são para o mínimo esforço com a maior gratificação. Exemplo: fiz arroz a mais para a marmita, mas foi "demais". De imediato pensei em congelar com feijão preto estufado (a minha refeição preferida). Mas percebi que não tenho nenhuma lata de feijão preto cozido e, de imediato, planeei passar no supermercado para comprar.
Na realidade, eu tenho feijão preto seco e tenho outros ingredientes que posso estufar para fazer uma marmita com o arroz branco. E é esse o hábito a mudar: em vez de pensar no que falta comprar, pensar no que existe para gastar.
Amanhã vou estufar soja granulada com tomate e legumes (o que houver no quintal e/ou congelador); com arroz branco, claro!
É surreal mas este mês apenas comprei um cacho de bananas, no que respeita a fruta. Claro está que isso deve-se ao facto de não estar a comer fruta suficiente. Hoje a marmita tem uma laranja (a última!) e um kiwi.
Eu já tenho falado das minhas estratégias de aproveitamento de fruta muito madura:
- colocar numa taça à parte em local mais visivel para me lembrar de a comer em primeiro lugar;
- congelar em pedaços para gelados, tartes, clafoutis...;
- cozer e comer de imediato.
Mas julgo que nunca falei das minhas "mini compotas". Na verdade, é uma ou duas peças de fruta (perigosamente maduras) que cozo de duas formas, dependendo da quantidade de água da própria fruta:
- num mínimo de água (p.ex. maçã) e depois adiciono açúcar e canela e mexo em lume brando até o açúcar derreter completamente;
- no próprio sumo (p.ex.pêra) com açúcar colocado logo na fase inicial da cozedura.
Assim, de imediato (o tempo que demora a cozer a fruta) tenho uma espécie de compota, com muito menos açúcar, mas igualmente deliciosa.
No que respeita a conservação, geralmente guardo no frigorífico até uma semana (em regra consumo em dois fins de semana). Confesso que nunca durou mais que isso, logo não posso avançar com melhores datas.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.